No final do século XI, os povos da Península Ibérica se rebelaram contra a presença árabe. A aliança é necessária para recupera o controle de sua terra. As províncias de Castela, Leão e mais tarde de Navarra, Aragão e Galícia nascem.
A província de Portugal também é unificada sob a influência do duque Henry de Borgonha, mais tarde Conde de Portugal. Seu filho se proclamará rei de Portugal antes de obter a autonomia do território de seu primo Alfonso VII, rei de Castela e Leão.
O esquadrão de Pedro Alvarez Cabral, deixa Portugal em 1500 com um duplo objetivo. Consolidar a rota comercial para as Índias orientais e navegar mais para o oeste no Atlântico para tomar posse das terras descritas por Vasco da Gama em seu diário de bordo.
Portugal unificado se desenvolve na ponta sudoeste da Europa, naturalmente de frente para o mar. O ar do oceano misturado com perfumes exóticos e a atração do ganho empurra os portugueses para a costa africana, procurando uma rota marítima para as Índias.


Em 22 de abril de 1500, Pedro Alvarez Cabral, desembarca em uma terra que chamou de “Terra de Vera Cruz”. Esta parada ocidental no caminho para as Índias é um continente habitado onde vivem muitas civilizações ricas e milenaristas: astecas, incas, tupinambás. Eles não resistirão aos europeus armados com cavalos, rifles e bactérias.
Médicos, farmacêuticos, camponeses, nobres, soldados, jesuítas, mulheres, … desembarcam no litoral da Bahia. Um pouco mais ao sul, há também um clima de agitação. O cavaleiro de Villegaignon, convertido aos huguenotes, chega a Baía de Guanabara para estabelecer a França Antártica.
As pedras fundamentais do Império são colocadas, mas a sobrevivência é precária e árdua. Não há vestígios de ouro, enquanto a Espanha o extrai facilmente dos países andinos. Os franceses fundam São Luis, no atual Maranhão. A cana-de-açúcar aclara-se às condições do norte, mas falta mão-de-obra.


Em 1763, o Brasil tornou-se o vice-reino de Portugal. O marquês de Pombal, político iluminista, compromete-se a modernizar a colônia. Reestrutura o aparelho administrativo, diversifica a produção agrícola, expulsa os jesuítas e transfere a capital de Salvador da Bahia para o Rio de Janeiro.
O pacto colonial está quebrado: os portos estão abertos ao comércio; o Banco do Brasil, o Tesouro Público e o Jardim Botânico são criados. Uma missão artística francesa é convidada a dar ao jovem reino um esplendor europeu.
Dom Pedro I declara o Brasil independente de Portugal em 07 de setembro de 1822; uma tarefa fatalmente necessária. Agora é preciso fornecer ao país uma constituição e os órgãos de representação necessários para um estado independente.









O inverno de 2014 é o memento da Copa do Mundo. Alegria nas ruas, Alemanha campeã e eleições presidenciais em seguida. Dilma Rousseff é reeleita e a direita sofre nova derrota, mas dessa vez não aceitará calada. Movimentos de mídia somado a acusações de corrupção trazem a oportunidade de um novo golpe de Estado. O vice-presidente conspira, a elite financia, os Estados Unidos apoia. Uma massa branca rica e de classe média sai as ruas pedindo a deposição da presidente recém eleita.
Seu governo de ataque aos direitos trabalhistas e sociais e fortes acusações de corrupção logo fazem dele o presidente mais impopular da história do Brasil. Ele completará o mandato de sua antecessora até o final de 2018, ano de novas eleições. Será?